Azul é a Cor Mais Quente |
Cá entre Nós...
terça-feira, 26 de maio de 2020
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Amargo
110. Um número comum, redondo ou meio quebrado. 110 foram as vezes que ela gritou aquelas palavras vazias mas cheias de fúria e clamor para alguém que não as entendia. Uma raiva, incompreendida, oca, sem sentido, que a esfolava viva. Clamor por que quem agride, espiritualmente está pedindo socorro, da pior forma possivel. Ela não enxergava o poder do dito assim, sem filtro e bondade. Somente depois com a boca amargando e o corpo trêmulo, suas veias jorravam e a culpa circulava livre como ela mesma de alguma forma queria ser.
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
É uma verdade que no fundo só podemos contar com a gente mesmo, o que existe lá no âmago do nosso eu perdido e abafado. E esse mês foi a prova disso para mim. Foi também o momento que mais tive medo, tristeza, pessimismo, expectativa, ansiedade. Mas, foi o mês que mergulhei em mim, nas sábias descobertas e orientações do meu próprio ser, que possui inteligência criativa, criadora e potente de todas as coisas. E que serenidade encontrar-me como nunca havia feito, que amor e paz de espírito, mesmo quando tudo parece estar ao contrário, vivenciamos quando aceitamos que o fluxo da vida flua naturalmente. Mais do que nunca, tenho consciência de alguns bloqueios mentais e emocionais que carrego durante anos e sou grata pelas inúmeras formas desde os mantras, livros, pessoas, músicas, orações que surgiram e se interligaram para eu ter acesso a essa verdade, esse conhecimento e me guiaram de certa forma para que eu pudesse olhar um pouco ma de maneira menos julgadora e mais gentil e consciente para mim mesma. E não é isento de dor, de choro ou de inquietação, a mente ainda está agarrada nesses padrões, mas é uma fase de entrega, de reflexão, para que a iluminação ocorra. Quando a gente olha pra dentro, a luz vem à tona e é incrível sentir a cura e a transformação.
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Eu não sei sobre o que escrever. Sinto que há muito o que falar e arrancar do peito como uma espécie de fracasso contido, mas não o sendo. Não acredito em fracassos. Não o que definem como a perda de algo ou alguém, pois não existe nem a posse e nem a perda do que quer que acreditamos ser nosso. O que existe é uma sensação de pertencimento, que parece ser uma fonte de inspiração e aconchego que nos conduz ou deveria nos conduzir mais facilmente ao que deveria ser nosso propósito. O silêncio do afeto, da presença e da consciência pura que não se entende separada do todo, vai além dessa sensação e perpassa o apego, o medo e os ruídos externos. O único fracasso que nos faz sentir o amargo da boca é a perca do nosso próprio ser, mas ainda assim, sempre há o encontro com nós mesmas e milagrosas reparações internas. Escrevo porque parece faltar algo, e esse parecer dói, ao mesmo tempo, não existe parte alguma faltando. A contradição acompanha a pequena e constante resignação, a não resistência e a aceitação do que é, e esta última se torna gigante a cada lapso de consciência como vem se tornando a própria paz. Estar presente e inteira vem sendo o maior regalo que compreendi e que venho praticando nesses últimos dias.
domingo, 18 de novembro de 2018
Você quer escrever algo mas parece que tudo já foi dito, todas as músicas ouvidas, todos os pensamentos remoídos. Chega um momento que a gente para e fica só se conhecendo, se querendo, se amando e isso é um processo tão empoderador ao mesmo tempo dói, porque a gente não se conhece, a gente não sabe olhar pra dentro de si. Pra isso precisamos parar e nós não paramos, nós não conseguimos parar e perceber que aqui dentro importa e muito, importa sempre e essa correria do dia a dia interrompe toda vez que a cura começa a trabalhar e a transformar algo esquecido lá no peito, algo que preenche todo o corpo e os sentidos com uma luz que só se encontra dentro mesmo, nunca fora, pois o fora nunca existiu e isso mascara tudo o que realmente poderia fazer sentido aqui e agora. Essa pressa de tudo precisa parar, essa pressa precisa ser desencorajada, essa pressa precisa, precisa de algo, não mais precisa, qualquer pressa precisa parar.
Você quer escrever algo mas parece que tudo já foi dito, todas as músicas ouvidas, todos os pensamentos remoídos. Chega um momento que a gente para e fica só se conhecendo, se querendo, se amando e isso é um processo tão empoderador ao mesmo tempo dói, porque a gente não se conhece, a gente não sabe olhar pra dentro de si. Pra isso precisamos parar e nós não paramos, nós não conseguimos parar e perceber que aqui dentro importa e muito, importa sempre e essa correria do dia a dia interrompe toda vez que a cura começa a trabalhar e a transformar algo esquecido lá no peito, algo que preenche todo o corpo e os sentidos com uma luz que só se encontra dentro mesmo, nunca fora, pois o fora nunca existiu e isso mascara tudo o que realmente poderia fazer sentido aqui e agora. Essa pressa de tudo precisa parar, essa pressa precisa ser desencorajada, essa pressa precisa, precisa de algo, não mais precisa, qualquer pressa precisa parar.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
sábado, 13 de maio de 2017
sábado, 3 de dezembro de 2016
sábado, 19 de novembro de 2016
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Azul é a Cor Mais Quente
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Aceitar acontecimentos é inevitável. Não temos total controle sobre. Um pouco sim, mas total não. É óbvio que a maioria sabe disso e não sei...
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Os sentimentos me transbordam. Cada olhar, cada gesto... Só sei sentir.